Prazer, mas quem é você mesmo?

   

Quando chega a noite, já é normal vir lembranças suas na minhas memória. Lembranças de tantos momentos que você me fazia feliz, momentos que passávamos até altas horas conversando sobre um amor que parecia nunca ter fim. Mais uma vez você me deixa na mão e me faz crer que você não foi uma das melhores escolhas que já fiz. Mas o que fazer? Se em meus pensamento só dá você. 


 Sabe queles momento que você começou a me deixar na mão? Foi eles que me fizeram pensar em tudo o que  vivenciamos durante o tempo que convivemos juntos e foi a partir disso que comecei a enxergar que o nosso amor já tinha passado, ficou no passado. Você deixou ele escapar em meio as suas escolhas, você trocou uma vida que planejávamos juntos por momentos pequenos que te faziam rir durante pequenos instantes. E nos momentos em que você mais precisava, quem te ajudava? Eu, a eterna boba apaixonada. Ficava ao teu lado, dava conselhos e tentava manter os seus caminhos incertos em estradas corretas.
 Os dias passam, e eu só rezo e espero que o amor que eu sinto ou que senti por você tenha mudanças, porque eu sei que não valerá a pena. Invés de certezas você me dava mais dúvidas, tantas perguntas sem respostas, me sentii trocada por cada vez que você passava longe de mim e aquelas suas desculpas esfarrapadas. 
 Não consigo acreditar mais em ti, quando eu te levava a serio você simplesmente resolvia a brincar comigo, machucou o meu coração, as cicatrizes que você tinha feito no passado, lembra? Você me fez relembra-las. Afinal cara, você realmente sabe o que é amar alguém? Só conseguimos amar o outro quando temos a certeza que primeiramente nós amamos. 
  Meus vazios durante a noite é tua presença que ele chama, aquele beijo do dia 28, aqueles abraços das noites de reconciliação, nossas brigas, nossos ciumes, nossa historia, nós dois. Enfim, todo os nossos momentos esquecido por você.
 Parecia normal todo aquele sentimento que cheguei a sentir por você, o cara que um dia me apaixonei, já desconheço hoje em dia. E se algum dia alguém vir me perguntar se eu te conheço? Irei dizer: Não mais!