E agora, qual curso escolher? #2 - Nutrição!

"E agora, qual curso escolher?" é uma coluna do blog Um Diário Quase Normal que a cada edição traz informações e uma entrevista exclusiva com algum estudante de determinado curso de faculdade com a intenção de ajudar a definir qual o curso ideal para você.



1 – A escolha do curso da faculdade nem sempre é uma tarefa fácil. Nos conte um pouco de como foi e quando você conseguiu definir que Nutrição seria o curso ideal para ti?
 Bem, eu sempre tive a característica de ser indeciso quanto a decisões importantes como essa. Escolher a profissão que você quer seguir não é algo fácil. Temos que saber realmente se é aquilo para que não haja frustrações futuras, o que causa perda de tempo. Eu pensei, de início, em ser biólogo, porém por causa da química fortemente ligada, descartei. O que viria me pegar mais na frente, quando determinei meu curso. Pensei em psicologia, publicidade, estética e cosmética, e tantos outros. Fiz vários testes vocacionais. Antes de escolher, pensei em gastronomia. Pensei: “ah, eu gosto de cozinhar, gosto de comer bem, então vai combinar comigo”. Porém sempre nutri uma paixão pela ciência, então uma profissão que unisse ciência e alimento seria perfeita para mim, e que também abrisse portas para que eu fosse professor. Foi aí que escolhi ser nutricionista. Em relação a algumas, é uma profissão nova, regulamentada há pouco tempo no Brasil (década de 60) e que vem crescendo cada vez mais. Seja por motivos estéticos ou de saúde, a nutrição usa o alimento, algo necessário, como forma de modificar o corpo, tratar doenças e manter uma saúde estável.

2 – O que mais te motivou na escolha desse curso?
O que mais me motivou foi a curiosidade de saber o que compõe os alimentos. Que substâncias, o que tem de benefícios e malefícios, de que forma o alimento pode ser usado para obter uma saúde de qualidade, entre vários outros motivos. Além de ser uma profissão recente e em desenvolvimento, ou seja, a concorrência não é tão forte, e a procura está significativamente alta, e também por oferecer várias vertentes para aprofundamento. Um nutricionista pode ser clínico, esportivo, trabalhar em restaurantes, spas, e ambientes de alimentação coletiva, indústria, gestão, marketing. Em programas do governo, como o NASF e o Bolsa Família. Pode atuar em pesquisas e na docência, e novas áreas estão para ser oficializadas.

3 – Até o momento, alguma matéria te chamou muita atenção? Por quê?
Ainda estou no segundo período, mas várias disciplinas me chamaram atenção. Uma delas foi a de Introdução à Nutrição, que resume o que é ser nutricionista e o que podemos esperar dessa profissão, servindo como um divisor de águas. Outras estão as de base de qualquer curso da área da saúde, que é Bioquímica e Anatomia e Fisiologia Humanas. Educação Alimentar e Nutricional, que mostra o papel do nutricionista como educador. Dentre outras. Estou apaixonado pelo curso, então destacar uma ou outra fica difícil.

4 – Já passou por algum momento na faculdade em que você pensou em jogar tudo pro ar e desistir de tudo? Se sim, porquê?
Ainda não tive esse momento, e espero que não aconteça nunca!

5 – Quais são suas principais metas profissionais após concluir o curso?
Após a conclusão do curso, pretendo adentrar num mestrado ou especialização, pois quero muito ser docente. E quem sabe possa trabalhar em alguma clínica, ou até fundar meu próprio negócio. Como falei anteriormente, a profissão oferece várias vertentes para se seguir, e conforme o andamento do curso é que posso tomar uma decisão certa. Além disso, um nutricionista não tem que escolher apenas uma das vertentes. Depois de formado, posso atuar em uma, duas, três ou todas as áreas. Isso vai muito da capacitação que eu vou ter futuramente.

6 – Por último, poderia deixar uma mensagem para os nossos leitores? Vai que alguém que esteja lendo, estava em dúvida e definiu que nutrição seria o curso ideal com a sua ajuda!
Quem estiver em dúvida quando a escolha de sua profissão, eu aconselho a procurar testes vocacionais e saber diretamente como é a profissão com os profissionais. E quando escolher, não visar apenas o lucro que vai obter. Fazer o que se gosta deve ser o fator primordial para escolha de sua profissão, evitando que futuramente ocorra frustrações.